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Reflexões sobre a produção do site de autoaprendizagem

 

 

Como afirma Henry A. Giroux em Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem estamos cercados de ameaças e desafios no nosso atual cenário educacional com mudanças de reformas constantes. E fato, estamos a todo momento com desafio eminente a todo instante na construção de nossa vida e tê-los de solucionar problemas ao longo dela é uma construção de aprendizagem sempre em mutação, e com a busca pelo conhecimento não poderia ser diferente.

Levantar uma bandeira e defendê-la até o fim, diante de problemas diversos eis a questão. Levantar questões de possibilidades de aprender e compreender a leitura/escrita/fala já tem sido um caminho difícil; imaginem através das imagens, dos gestos no uso dos nosso cinco sentidos através da arte.

Sim há muitas questões possíveis a se levantar, e o Letrar, muito mais que apenas ler e escrever a partir de um alfabeto, está além das entre linhas, está na imaginação criadora compreensiva e interpretativa de símbolos, ícones, imagens, gestos, sons, está na inserção das vivências experienciadas enquanto sujeito, dos acontecimentos da história de cada um dentro do contexto da história do mundo, da sociedade, da comunidade, de um grupo.

Mas como fazer isso em um cenário político que possibilita ao professor atuar apenas como técnico das teorias e práticas de especialistas renomados que não atuam na realidade vivida? Henry afirma dois problemas importantes como:

  1. Proletarização do trabalho docente, que segundo ele é a tendência de reduzir os professores ao status de técnicos perdendo o poder de transformador crítico.

  2. A necessidade de defender as escolas como instituições essenciais para a manutenção e desenvolvimento de uma democracia crítica que combine com a reflexão e prática acadêmica a serviço da transformação de cidadãos ativos.

 

Diante do exposto, para que se possa assegurar de resolver estes dois problemas, o docente precisa antes de tudo do empoderamento do ser Professor intelectual e transformador, e por isso sinto-me agraciada pela oportunidade da especialização pela UFG (Universidade Federal de Goiás) em Arte/Educação Intermidiática Digital de ampliar o conhecimento em minha área de formação atrelada às novas ferramentas tecnológicas que contribui significativamente para meu aprendizado intermidiático individual (pessoal) e para a qualificação da melhoria profissional (coletiva e individual) do acompanhar em passos curtos e precisos a evolução do homem e do mundo através da educação e da arte com a minha parcela de contribuição de maneira mais consistente, organizada e inovadora na formação dos meus alunos com práticas de ensino que efetive a consciência reflexiva crítica e ativa dos discentes que fortaleça o mundo através da educação, pois já dizia Paulo Freire que A educação transforma o homem, que este por sua vez, transformará o mundo ao passo da caminhada construtiva da evolução do homem.

 

Para que se efetive o projeto proposto do site, é preciso avançar do convencional/tradicional, sem perdê-lo de vista; por que o novo se faz através do velho e arriscar meios mais concretos para a nova contemporaneidade, abrir as portas da sala de aula do individual para o coletivo, atraindo a comunidade escolar a ser mais participativa e atuante do processo de ensinagem de seu filho e fazê-lo sentir-se importante como tenho me sentido em estreitar os laços de convívio com os discentes em uma troca mútua de conhecimento entre gerações antidigital e digital é buscar uma pedagogia da autonomia pra vida, de Paulo Freire.

Nada melhor que a busca pelo conhecimento e grande satisfação ao compreender que o capítulo Desafios da educação de adultos ante a nova reestruturação tecnológica da Pedagogia da indignação  contempla o meu projeto de site nas falas das cartas de Paulo Freire quanto a alfabetização em seu pensamento de letramento, quando se trata de se inserir dentro do contexto do mundo com autonomia, não apenas pelo simplesmente ler e escrever, mas do empoderamento do que se aprende nas vivências individuais e coletivas do dia a dia como ser transformador a partir das aprendizagens de consciências para transformar o mundo, aprender para transformar como parte inerente a cada um na construção de um mundo melhor. E sem a educação, sem a compreensão do alfabetizar a partir do letrar a interferência do indivíduo no transformar se reduz a apenas produzir o que se vê e o que se ouve. Portanto, é pra isso que a educação crítica se faz necessária para compreender a razão de ser do homem e do mundo desde seu princípio.

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